quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A minha pele.

Que eu vista apenas a minha pele, que é leve, autêntica, inteira e veste meu corpo ajustada como um cetim. Por que as roupas que visto são sempre cuidado dos outros, e esses outros não sabem nada de mim.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

A vontade

A vontade de avançar é maior do que a de recuar.
A necessidade de recuar é iminente.

A vontade de abandonar é maior do que a de investir.
A necessidade de investir é a que se impõe.

A vontade de prender é maior do que a de libertar.
A necessidade de libertar é a que sobra.

A vontade de fugir é maior do que a de ficar.
A necessidade de ficar é a que impera.

Pare.

Pare de dizer com a boca
aquilo que o coração teima
em não saber explicar.

Faz mal, é imoral ou engorda.

Faz mal.

Aquele amor louco, desesperado, aquela paixão sem freios com um abismo do lado. Aquele amor que suga nossas energias e sem o qual supostamente não podemos viver. Um sufoco, uma agonia, um não-sei-respirar-sem-você. Uma cegueira absurda, uma surdez sem limite, um ciúme que deixa de recordação uma gastrite.

É imoral.

Aquele amor de beco, escondido, com receio, aquele que ninguém pode saber. Num canto escuro, um sussurro e algumas mensagens que procedem o encontro sujo. Aquele amor de vinho, que a sobriedade não permite esquecer. Um amor impossível, que à noite é tão quente, e de dia esfria triste, um amor ébrio que deixa apenas o cheiro do perfume, que persiste.

Ou Engorda.

Aquele amor calmo e sereno, que envolve nos braços, que são suaves aos abraços, que a noite de amor acaba numa sobremesa de chocolate. Aquele romance quase apagado, um amor da sala pro quarto. Algumas horas assistindo filme num sofá desbotado. Uma mistura de pipoca e restaurantes, sem espaço para intensidade. Um prato de comida morna e sem vontade.

Me deixa saber...

Quero saber se encontrei, pelo menos metade, das respostas que procurei, ou se continuei uma questionadora incansável, quero saber se um dia minha cabeça me deu paz de tanta indagação. Sabe o que eu quero saber também? Quando que você vai acelerar o passo, adiantar esses ponteiros e me deixar saber se tudo deu certo, ou não.

Quero saber se peguei o melhor caminho e se troquei aquele carro velho, que era o meu xodó. Quero saber quantas pessoas permaneceram comigo e quantas não. Quero saber quantas coisas deixei inacabadas, quantos medos adquiri ou superei. E o medo de avião? Será que eu deixei? Acho que você poderia me adiantar uns dias para eu saber que gosto tem o amanhã.

Quero saber se virei um barro duro que não molda e ninguém acerta a mão, ou se continuei mudando e me surpreendendo com as novas imagens que vejo no espelho, quero saber quantas novas rugas brotaram dos meus olhos e quantas lágrimas também. Quero saber se consegui, finalmente, dormir direito, se coloquei a felicidade no lugar da frustração e se um dia eu tive coragem de tirar os sonhos do travesseiro. Quero saber.

Mas você continua o seu caminho e, porra, como você anda devagar. Não que eu tenha pressa na velhice, mas eu só queria ir lá no fim e voltar. Só pra acabar com a ansiedade e saber se tudo correu bem.

Estamos Juntos.

Vamos fingir que estamos juntos. E que juntos fazemos planos. E que os planos fazem sentido. E que o sentido certo é o caminho que tomamos. E que, de mãos dadas, tomamos mais um refresco. E que o refresco é a água fria que desce no corpo. E que um corpo sem o outro é metade. E que metade do amor é esforço. E que não é esforço ficar do meu lado. E que o lado direito é onde você dorme. E que dormir é mais do que dividir o metro quadrado. E que nesse quadrado somos inteiros. E inteiros sonhamos quando estamos deitados. E sonhando fingimos que nos amamos. E amando fazemos falsos planos.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Mistake or Strong?

Seria um erro meu acreditar que ainda exista amor? Será que é muito ingênuo da minha parte acreditar que ainda exista pessoas que são capazes de amar verdadeiramente?
Eu amo, eu tenho muito amor em mim. E acho que isso alimenta muito essa minha "ingenuidade". Acredito que exista pessoas como eu, que estão dispostas a amar verdadeiramente o próximo. Me pego pensando muitas vezes sobre esse assunto e não chego a conclusão nenhuma. Cada vez mais eu me decepciono com o ser humano de uma forma geral, vejo que a maioria é desacreditada, que a maioria é medrosa, que tem medo de se entregar, que a maioria possui medo do que o próximo pode proporcionar. Eu tenho medo também, das mágoas e feridas que podem nunca cicatrizar, mas eu sempre estou disposta a arriscar, a enfrentar o novo.
Sabe, me descubro forte em determinadas situações que a vida me prega, e devido a isso eu enxergo além do que os olhos podem ver. E o meu dom particular de observar atitudes das pessoas, me faz com que eu perceba logo quem é pro amor e quem é pro medo. Eu me considero pros dois! Um pouco aqui, um pouco ali... e assim vou sobrevivendo. E assim vou enfrentando, despedaçando a maioria das vezes mas consigo me recompor e me preparar para o que há de vir. Mas, mesmo me notando forte, as vezes me pego tão frágil... sabe aquele feto na barriga da mãe? Então, me pego necessitada de proteção, de calor. Afinal, tenho uma delicadeza própria do sexo feminino, né? rs

Enfim, essas palavras saíram porque no momento, estou reavaliando umas situações que andam acontecendo e eu não estou entendendo muito bem o caminhar. Estava tudo tão caloroso e de repente se tornou tão "cold". Como diria a Florence and the machine: "so cold but so sweet." Estava tão acostumada, apegada, que agora me vejo sem esses laços e me sinto meio que vazia. (Vazia não seria a palavra adequada, mas foi a única que me veio a cabeça.)

Percebo que existe em mim um dom excepcional de me abrir pro bem, pro que acrescenta, pro que preenche. E me admiro muito por isso, viu? Tenho motivos incontáveis para não ser assim, e continuo sendo. Mesmo esse dom me traindo muitas das vezes, eu me admiro muito por possuir isso em mim. Pena que a maioria das pessoas não enxergam isso, ou ignoram e automaticamente, não valorizam.

É isso, um texto bem particular, de alguém bem intensa e que possui um estilo bem próprio de seguir a vida! 

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Uma faísca.

Pessoas são realmente uma coisa engraçada né. A gente passa por cada barra, sofre, chora, se descabela. Passam-se os anos e nos convencemos que passou, que superamos. Que estamos prontas pra outra. Daí que surge uma pessoa, você reconhece que essa pessoa te faz bem, namora, gosta, até ama... mas percebe que não com aquela intensidade que você sabe que é capaz. Termina, se sente bem em estar sozinho. Ok! Eis que surge uma outra pessoa, e faz você sentir borboletas no estômago. Aí, você lembra que quando sofreu e se descabelou por outrem há anos atras, no início era exatamente assim... um carinho gostoso, um sentimento de conforto, a sensação de que achou a tampa da panela. Sente borboletas no estômago toda vez que aquela janela do bate-papo abre, e quando está junto esquece todo o resto. Lembra que palavras lindas foram ditas, que preocupações foram demonstradas... exatamente como atualmente vem acontecendo. Nesse momento você percebe que o medo se encontra ainda em você. Que depois de anos, você ainda tem aquela mágoa, aquele trauma, aquela dor. Não por ainda ter sentimento, sabe? Mas, por ainda ter medo de amar. Sim, medo de amar! Medo de ser amada. Ainda acha que todas as pessoas são iguais e que você irá sofrer como antes. Onde fica a parte do "eu superei!",  a parte do "estar pronta pra outra"?!

É, eu percebo o quanto eu tenho medo de amar. Eu percebo o quanto isso tudo me assusta, o fato de eu me entregar pra alguém me deixa desesperada! Isso aconteceu comigo uma vez na vida, e foi quando eu mais quebrei o coração. Me tornei uma pessoa tão medrosa, tão descrente... E eu só percebo isso agora, que estou de cara com uma situação complicadíssima (ao meu ver). Ao mesmo tempo que eu quero me entregar e confiar que é isso que precisa ser feito, outra parte de mim me puxa pra trás e me faz lembrar do quando eu sofri, e que eu posso estar buscando o mesmo sofrimento de antes.
Complicado né? Você perceber que não superou nada, que ainda sente o mesmo medo do amor. Complicadíssimo quando você percebe que, pela segunda vez na sua vida, você pode estar se entregando de corpo e alma pra alguém. Mais complicado ainda é quando você não tem boas experiências nesse quesito.
O que fazer pra você e seu sub-consciente entenderem que ninguém é igual e que todo mundo, inclusive você, precisa de uma nova chance de ser feliz?! Eu não sei o que fazer, qual decisão tomar... Por enquanto, eu to deixando o tempo fazer o seu papel. Mas sabe o que é pior?! A vida, o vento, as circunstâncias estão todas me levando para aquele "lar"...


"Sabe aquele pote de feijão que você achou que era sorvete? O amor é mais ou menos isso." - Soulstripper.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Mix.

Dizem que o amor é maior que tudo, até do medo... dizem que o amor supera tudo, até a dor. Será? Será que o amor suporta as dúvidas, o achismo, a fraqueza, a sedução? Será que o amor sobrevive a tantas coisas do mundo? Não sei, essas perguntas andam martelando na minha mente de umas semanas pra cá. Até que ponto o ser humano é capaz quando ama? Até onde o ser humano vai, para manter o amor em dia? E quando o amor se esvai?
O ócio faz com que a gente perca tempo pensando umas coisas muito complicadas... faz a gente querer abrir mão daquilo que até então tínhamos como futuro, e faz com que a gente queira abraçar o novo. Faz com que a gente sinta vontade de experimentar aquilo que é novidade, faz a gente cansar do antigo. Mas, quase sempre, não é o melhor caminho a se seguir. Uma grande porcentagem de pessoas que largam o antigo, duradouro e certo para testar o incerto acaba sem um, nem outro. Isso é muito considerável numa balança de, largar 3 anos pra se arriscar em algo de 1 mês. E sabe o que é pior? Você não sabe nada da pessoa, não sabe gostos, não sabe defeitos, não sabe passado, sabe que há um outro alguém mas mesmo assim essa vontade domina o seu corpo. Cadê aquela força de não olhar para os lados, e sim só para a sua amada? Sumiu? Não é possível!
Ser humano é algo realmente engraçado e complicado. E acho que ninguém nunca vai conseguir entender essa parte de sentimentos. Por que, além de sermos fracos, sempre optamos pelo errado. E depois, mais lá na frente, sempre nos arrependemos e tarde demais. E ainda nos achamos no direito de se desculpar e tentar de onde paramos.
Mas também tem um outro fator... quando a sua vida amorosa (leia-se seu relacionamento) está em um momento delicado, sempre acontece alguma coisa. Alguém aparece, alguém com uma lábia fora do comum acaba te convencendo que aquilo ali é o caminho certo. Mesmo que no seu sub-consciente você saiba que não é, você se deixa levar. E isso acaba fazendo com que os sentimentos se misturem e você fica perdida sem saber o que realmente está passando dentro de você. Fica repetindo o tempo inteiro "hello, ele não te quer, só te quer pra cama" para poder amenizar a situação mas nem assim consegue. Não que esse pensamento esteja errado ou seja só para te afastar um pouco dessa outra pessoa, mas por que pode sim ter algum sentido... pode sim ser só isso. É amigos, confusões todo mundo tem... mas essas eu não desejo nem para o meu inimigo, se é que eu tenho algum.

Mas mesmo assim... a vontade de tentar bate na minha porta. Só não sei se deixo ela entrar...

segunda-feira, 8 de julho de 2013

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Somos tão Jovens...

As vezes me pego pensando no passado. No passado em que eu era mais jovem, que eu tinha mais 'pique' para as coisas... Saídas, Baladas, Bebedeiras, zuações... Passado onde eu achava que todos eram amigos e que as amizades seriam eternas. Passado onde eu não percebia quem era a naja e quem era de verdade. Onde eu me dizia cercada de amigos que na verdade eram imaginários. Amigos de alcool, de momentos felizes. 


Quando a corda arrebentou, me vi com poucos. Na verdade, me vi com menos da metade em que eu andava... Poucos e bons, diga-se de passagem. Anos se passaram e hoje eu apenas fico de longe, observando cada passo desses que se foram, desses que deixaram 'a mascara' cair e que se mostraram apenas uns conhecidos quaisquer. Vejo os caminhos que estão percorrendo, vejo os grupos de amigos que se infiltraram, e vejo o quanto eu sou privilegiada por eles terem me largado. Vejo que não somavam, só subtraiam... Mas ao mesmo tempo que me vem essa sensação de alívio, vem a sensação de tristeza. Tristeza por não poder fazer nada para que possam tomar o rumo certo, até porque é errando que se aprende né?! rs... Fico abalada com a sensação de decepção, digamos assim.
Mas em certo momento de nostalgia, posso tirar aprendizados. Foi uma fase boa que veio ao fim. Foi uma fase de aprendizado, de erros, de ingenuidade em confiar em quem não se mostrava nem um pouco confiável. E hoje, estou no meu melhor momento até então... momento de me erguer, de construir futuro e frutos bons, de amar, de ser respeitada, de dar amor. Dar amor e respeito para aqueles que merecem. Lealdade para aqueles que são leais e abrigar em meus braços aqueles que nunca largariam a corda quando eu precisasse.

Fase de pureza, de verdade, de amor, de respeito e de sorrisos. 25 anos de LUZ!

terça-feira, 30 de abril de 2013

Escada.

Como eu queria que as coisas fossem mais fáceis. Que só em piscar meus olhos eu já teria tudo que eu desejo para a minha vida, para o meu futuro. Me formei em 2005, desde então trabalho em dias de sol e chuva para conquistar de minúsculas coisas até as mais valiosas possíveis (em termos de valores, dinheiro). Tenho 25 anos, completo 26 neste ano, olho ao meu redor e cadê? Nada construido, nada 'edificado'. Nada que eu digo, é uma vida própria entendem?! Um canto meu, um carro meu, uma vida minha. Me vejo beirando os 30 e não me sinto segura em nada. E olha, sei que isso não é o certo mas me incomoda mais a cada dia que passa.
As coisas não vem fácil, e quando vem, vão embora mais fácil ainda. Sim, eu sei exatamente como isso funciona, mas tenho uma sede de mais, tenho uma sede de conquistas, de realizações. Sou dessas que possuem sede de conquistar com próprio esforço, dedicação. Mas, ao mesmo tempo tenho medo de arriscar demais e me prejudicar. Prejudicar a pouquíssima paz em que eu me encontro atualmente. As vezes eu reconheço que queria ter nascido em uma família de classe alta, onde eu iria ter uma vida boa já de berço. Deixando claro que não estou e nunca estaria desmerecendo a força de vontade que a mulher mais maravilhosa do planeta () teve em toda a sua vida para me ensinar tudo o que eu sou, mas eu queria mais facilidade. Na verdade, acho que a melhor palavra seria oportunidade. No mundo atual é tudo tão mais difícil do que imaginamos, em tudo.
Mas cá estou, determinada, disposta a sempre derrubar as barreiras que a vida planta no meu caminho. Disposta a aprender com os erros e subir degrau por degrau sem ter que pisar em ninguém, sem esquecer de ninguém. E na luta estou, na luta continuarei.

Sede de mais.
Sede demais.
Apenas sede.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Universo feminino.

Não adianta, todas nós mulheres temos uma coisa em comum: a briga com a balança! As que são magrinhas demais entram na academia, fazem reeducação alimentar para ganhar massa, aumentar a silueta. E nós, as cheinhas lutamos eternamente contra aqueles quilinhos a mais, vulgo pneus.
Eu sou um dos casos entre muitos que existem que lutam contra a balança. Um chocolate aqui, um rodízio de massas alí e a barriguinha aquiii que não me larga. rs. Confesso que já fui mais neurótica, daquelas de seguir todos os tipos de conselhos. Dos mais normais até os mais loucos como: tomar vinagre em jejum, parar de comer coisas sólidas, só liquidos eram permitidos... remédios e tudo bem prejudicial! É, já fui bem louca! (risos). Mas todos nós sabemos que não é saudável, que na verdade estavamos perdendo peso mas prejuidicando outras coisas né?! meu intestino que o diga, cheguei a desmaiar acreditam?! Pois é...
Hoje em dia estou mais madura, preciso muito perder peso (como sempre) mas de uma forma saudável. Hoje em dia malho, regulo alimentação durante a semana. Tá, fim de semana eu sempre peco na cervejinha e nos petiscos, mas pelo menos estou tentando. Como de 3 em 3 horas, consumo muitos legumes e verduras e bebo MUITA água. O que é essencial, diga-se de passagem. É difícil conseguir chegar no objetivo, mas é preciso muita força de vontade... o que eu não tenho muitas vezes devido ao fato de estar nessa caminhada há anos, se torna muitas vezes cansativo. Mas, cabeça erguida na luta contra essas picanhas que cismam em me amar! HAHA

Mas olhando o lado bom da coisa, eu já fui muito pior viu?! Resultado eu já tive! Só preciso de mais e mais. Sem sombra de dúvidas: tenho orgulho e fé que irei conseguir me manter em linha de evolução.

Sem desistir, mesmo que demore a vir os resultados. 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Terceira Idade.

Então, há momentos da vida em que você se sente diferente de todos da sua idade ou de todos os amigos. Vê aqueles grupos marcando uma balada, marcando de ir para a boate mais famosa do momento e se sente totalmente aleatória pelo simples motivo de não sentir a mesma vontade que eles. Ok, mesmo assim você se arruma, puxa uma disposição do fundo do útero e vai. Chega na tal boate, percebe o TÉDIO que é estar alí no meio daqueles loucos sem limites, bebendo como se não houvesse o amanhã, pegando todo mundo e pulando igual macacos. Chega na seguinte conclusão: Esse ambiente não é mais a minha onda.

Quem nunca passou por isso, vai passar e eu estou totalmente nessa fase. Achei estranho, logo eu que sempre fui aquela louca por sair e chegar no outro dia de manhã achando que a madrugada foi simplesmente maravilhosa pois pulei a noite inteira, me entreguei ao álcool e voltei para casa suja e fedendo a cigarro. No qual, diga-se de passagem que demora uma semana pra sair aquele cheiro do cabelo/pele. Mas, depois deste final de semana eu sei que nem tão cedo eu irei por meus pés em uma boate. Nossa, que tédio, que preguiça daquelas pessoas loucas dançando, gritando com as mãos pro alto fazendo sinal para uma caixa de som. Uma fila enorme para pegar uma cerveja que custava R$10,00 ( SIM, DEZ REAIS!!!), pessoas puxando as outras, numa pegação sem fim e aqueles capetas fumando em lugar fechado que se misturava com aquela fumaça horrorosa que sai daquela maquininha. Ai, estou velha!!!!!!!! Entrei as 23h:30min, paguei R$25,00, saí e peguei um taxi e cheguei em casa as 02h:40min da madruga (paguei um preço legal pelo taxi, hein?!) para tirar a conclusão da minha vida: ESTOU IDOSA!
Barzinho, show, Festinhas no AP, churrascos são sempre muito bem-vindos. Agora, baladinha que é figuração pura, meu amigo, não é mais a minha onda. Não sei o nome que se dá para essa fase da vida, mas sei que a minha chegou aos 25 anos, e estou completamente conformada.

Definitivamente é a melhor fase de todos os tempos até agora!

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Cores e Paz.

O tema desse iníciozinho de 2013 tem sido homosexualidade.
Famosos se assumindo, "saindo do armário".. casamento de pessoas do mesmo sexo e a exposição tem sido um grande dilema perante a sociedade. Eu, sou completamente suspeita para falar sobre o assunto, mas tem me intrigado bastante a reação das pessoas com as notícias.
Na mesma proporção em que o assunto é divulgado, as pessoas que são contra também se expressam, e sempre de uma forma muito grosseira como a Joelma do grupo Calipso, que fez uma declaração infeliz comparando gays com drogados (foi o que eu entendi).
As pessoas não entendem que os gays/bis querem é ser felizes da forma que escolheram, da forma que se sentem bem. Nós ( sim, nós :) ) queremos a mesma liberdade de poder chamar nosso companheiro (a) de esposo(a), queremos ter a nossa familia que mesmo sendo com dois papais ou duas mamães, podem dar amor e carinho para um filho, podem sustentar uma casa da mesma forma que um casal hetero.
Ontem mesmo eu ouvi a seguinte frase: "eu sinto vontade de vomitar quando vejo duas pessoas do mesmo sexo se beijando". Gente, em que mundo vivemos?!?! Em pleno século XXI ainda existem pessoas que são contra ao amor, ao afeto. Pessoas com mente pequena, espírito de porco... Não entra na minha cabeça, uma pessoa ser contra a felicidade do seu irmão. SIM, SOMOS TODOS IRMÃOS E NÃO QUEREMOS MAIS NADA ALÉM DE PODER SER FELIZ COM QUEM A GENTE AMA!

Mesmo sendo "diferente" (bem entre aspas mesmo), não deixa de ser amor, é isso que eu queria que as pessoas entendessem. Que não é mais nada além de A.M.O.R.

Que não entendam, que se perguntem o porque de sermos assim... isso é "aceitável", mas que respeitem, que tenham um senso de "não entendo, porém respeito. Eles são felizes, é isso que importa." Há sentimento mais feliz do que você poder casar com quem você ama, dar amor, carinho, cuidar na saúde e na doença, amar e respeitar, ter filhos e poder colocar pra frente o que a sua mãe lhe ensinou?! Não, não há sentimento mais feliz do que este. E isso tem que caber a todos nós, todos temos esse direito, mesmo que a pessoa amada seja do mesmo sexo que você.

Vamos viver, vamos procurar a felicidade e vamos lutar para que o mundo se abra, para que a mente dessas pessoas tão egoístas mudem e passam a nos enxergar como pessoas normais, com gostos um pouco diferente do deles. Viva a diferença, a igualdade, a fraternidade, o respeito, a felicidade, VIVA O AMOR!