terça-feira, 18 de outubro de 2011

Caio Fernando Abreu


"Fingir que está tudo bem, os olhos borrados, o canto da boca levemente mordido na tentativa de matar a vontade que grita, que arde. Fingir que está tudo bem enquanto o telefone não toca, a vida não gira. Fingir que está tudo bem, o coração a tilintar feito pequenos cristaizinhos pulando no chão. Odeio amar, não é engraçado? Amanhã tento de novo. Amar só é bom se doer. Desculpe tanta sede, tanta insatisfação. Amanhã, amanhã, recomeço. Te espero. Te Beijo."

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